REATORES ANAERÓBICOS
Sistema Vantagens Desvantagens
Reator UASB Razoável eficiência na remoção de DBO Dificuldade em satisfazer padrões de lançamento restritivos
(contomável com a inclusão de pós-tratamento)
Baixos requisitos na área Baixa eficiência na remoção de coliformes
Baixos custos de implantação e operação Remoção de N e P praticamente nula
Tolêrancia a afluentes bem concentrado em Possibilidade de geração de efluente com aspecto desagradável
matéria orgânica Possibilidade de geração de maus odores,porém controláveis
Reduzido consumo de energia A partida do processo é geralmente lenta(mas pode ser
Possibilidade do uso energético do biogás acelerada com a utilização de semeadura)
Não necessita de meio suporte Relativamente sensível a variações de carga e compostos tóxicos
Construção,operação e manutenção simples Usualmente necessita pós-tratamento
Baixíssima produção de lodo
Estabilização do lodo no próprio reator
Lodo com ótima desidratabilidade
Necessidade apenas da disposição do lodo
Rápido reinicio após períodos de paralisação
(preservação da biomassa por vários meses)
Tanque séptico- Idem reator
anaeróbico de fluxo ascendente Dificuldades
em satisfazer padrões de lançamento bem
filtro anaeróbico exceção-necessidade de meio suporte) restritivos
Boa adaptação a diferentes tipos e Baixa eficiência na remoção de coliformes
concentrações de esgotos Remoção de N e P Praticamente nula
Boa resistência a variações de carga Possibilidade de geração de efluente com aspecto desagradável
Possibilidade de geração de maus odores,porém controláveis
Riscos de entupimento
restrito ao tratamento de afluentes com concentrações de
sólidos não elevados
Reator UASB- Manutenção
das vantagens inerentes ao Manutenção
das desvantagens inerentes ao reator UASB
Pós-tratamento reator UASB (com exceção da qualidade do efluente,que assume as
Manutenção das vantagens inerentes ao características do pós-tratamento)
sistema de pós-tratamento
Redução nos volumes dos reatores Manutenção das desvantagens inerentes ao sistema
biológicos do sistema de pós-tratamento de pós-tratamento
(e freqüentemente no volume total das Maior dificuldade na remoção biológica de nutrientes
unidades do sistema) no sistema de pós-tratamento
Redução no consumo de energia de sistemas
de pós-tratamento aerados
Redução na quantidade de lodo a ser tratado
Tratamento de lodo mais simplificado
(apenas desidratação para o lodo misto)
Redução na quantidade de lodo a ser disposto
SISTEMAS DE LODOS ATIVADOS
Sistema Vantagens Desvantagens
Lodos ativados Elevada eficiência
na remoção de DBO Baixa
eficiência na remoção de coliformes
convencional Nitrificação usualmente obtida Elevados custos de implantação e operação
Possibilidade de remoção biológica de N e P Elevado consumo de energia
Baixos requisitos de área Necessidade de operação sofisticada
Processo confiável,desde que supervisionado Elevado índice mecanização
Reduzidas possibilidades de maus odores, Relativamente sensível a descargas tóxicas
insetos e vermes Necessidade do tratamento completo do lodo(quando não
Flexibilidade operacional há retorno para reator UASB)e da sua disposição final
Possíveis problemas ambientais com ruídos e aerossóis
Aeração Idem lodos ativados
convencional Baixa
eficiência na remoção de coliformes
prolongada Sistema com maior eficiência na remoção Elevados custos de implantação e operação
da DBO Sistemas
com maior consumo de energia
Nitrificação consistente Elevado índice de mecanização(embora inferior a lodos
Mais simples conceitualmente que lodos ativados convencional)
ativados convencional(operação mais simples) Necessidade de remoção da umidade do lodo e da sua
Menor geração de lodo que lodos ativados disposição final(embora mais simples que lodos ativados
convencional
convencional
Estabilização do lodo no próprio reator
Elevada resistência a variações de carga e a
cargas tóxicas
Satisfatória independência das condições
climáticas
Sistemas de Elevada eficiência
na remoção de DBO Baixa
eficiência na remoção de coliformes
fluxo Satisfatória
remoção de N e possivelmente P Elevados
custos de implantação e operação
intermitente Baixos requisitos de área Maior potência instalada que os demais sistemas de lodos
Mais simples conceitualmente que os demais ativados
sistemas de lodos ativados Necessidade do tratamento e da disposição do lodo
Menos equipamentos que os demais sistemas (variável,com a modalidade convencional ou prolongada,
de lodos ativados embora a última seja mais freqüente)
Flexibilidade operacional(através da variação dos Usualmente mais competitivo economicamente para
ciclos) populações pequenas a médias
Decantador secundário e elevatória de recirculação
não são necessárias
Lodos ativados Idem lodos
ativados convencional Idem
lodos ativados convencional
com remoção Elevada eficiência
na remoção de nutrientes Necessidade de
recirculações internas
biológica de
Aumento
da complexidade operacional
nutrientes
REATORES AERÓBICOS COM BIOFILMES
Sistema Vantagens Desvantagens
Filtro biológico Elevada eficiência
na remoção de DBO Baixa eficiência
na remoção de coliformes
Percolador de Nutrificação
freqüente
Menor
flexibilidade operacional que lodos ativados
Baixa carga Requisitos de área relativamente baixos Elevados custos de implantação
Mais simples conceitualmente do que lodos Requisitos de área mais elevados do que os filtros
ativados biológicos de alta carga
Ìndice de mecanização relativamente baixo Relativa dependência da temperatura do ar
Equipamentos mecânicos simples Relativamente sensível a descarga tóxicas
Estabilização do lodo no próprio filtro Necessidade de remoção da umidade do lodo e da sua
disposição final(embora mais simples que filtros
biológicos de alta carga)
Possíveis problemas com moscas
Elevada perda de carga
Filtro biológico Boa
eficiência na remoção de DBO Baixa
eficiência na remoção de coliformes
Percolador de (embora ligeiramente inferior aos
filtros de Operação
ligeiramente mais sofisticada do que os filtros
Alta carga baixa carga) de baixa carga
Baixos requisitos de área Elevados custos de implantação
Mais simples conceitualmente do que lodos Relativa dependência da temperatura do ar
ativados Necessidade do tratamento completo do lodo(quando não
Maior flexibilidade operacional que filtros de há retorno para reator UASB)e da sua disposição final
baixa carga Elevada perda de carga
Melhor resistência a variações de carga que
filtros de baixa carga
Reduzidas possibilidades de maus odores
Biofiltros Elevada eficiência
na remoção DBO Baixa
eficiência na remoção de coliformes
aerados Nitrificação
opcional(freqüente,quando
Operação
ligeiramente mais sofisticada do que os filtros
submersos desejado) de baixa carga
Requisitos de área bastante baixos Elevado consumo de energia
Reduzidas possibilidades de maus odores Necessidade de operação um pouco mais cuidadosa que os
Reduzida perda de carga filtros percoladores,em virtude da aeração e da lavagem dos
filtros
Necessidade do tratamento completo do lodo(quando não
há retorno para reator UASB)e da sua disposição final
Biodisco Elevada eficiência na remoção DBO Baixa eficiência na remoção de coliformes
Nitrificação freqüente Elevados custos de implantação e operação
Requisitos de área bem baixo Adequado principalmente para pequenas populações(para
Mais simples conceitualmente do que lodos na necessitar de número excessivo de discos)
ativados Cobertura dos discos usualmente necessária(proteção contra
Equipamento mecânico simples chuvas,ventos e vandalismo
Reduzidas possibilidades de maus odores Relativa dependência da temperatura do ar
Reduzida perda de carga Necessidade do tratamento completo do lodo
(eventualmente sem digestão,caso os discos sejam
instalados sobre tanques sépticos)e da sua disposição final